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"E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom!"
Gênesis 1:31

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

4o ano B -Esculturas Modernistas

"Porque eis aqui a pedra que pus diante de Josué; sobre
esta pedra única estão sete olhos; eis que eu esculpirei a
sua escultura, diz o Senhor dos Exércitos, e tirarei a
iniquidade desta terra num só dia." Zacarias 3:9
 
Os alunos e alunas do 4º B começaram um estudo sobre Esculturas Modernistas e sobre o artista Rodin.
Autorretrato de Auguste Rodin

O escultor francês Auguste Rodin, nascido a 12 de novembro de 1840, foi o principal representante do movimento de renovação da escultura no século XIX. Sua obra seguiu caminhos paralelos aos da pintura impressionista, sua contemporânea, e foi a partir das criações de Rodin que iniciou-se verdadeiramente a tradição moderna na escultura. Estas inovações só foram possíveis a partir das teorias desenvolvidas pelo impressionismo e sua nova maneira de encarar o papel da luz nas obras de arte.
A contribuição de Rodin inovou a técnica escultórica em diferentes sentidos. Primeiro incorporando em suas criações exatamente os princípios da pintura impressionista, deixando suas obras sempre com um aspecto inacabado, esboçado, o que representava uma ruptura com as técnicas “realistas” consagradas na escultura e abrindo caminhos para técnicas mais propriamente modernistas, como o expressionismo. Em segundo lugar houve a intenção clara de representar os momentos e gestos fugazes de seus modelos – o que era por si só uma extensão dos próprios temas impressionistas de retratar a vida cotidiana em seus pequenos gestos e momentos transitórios. Era uma inovação significativa em comparação com os temas históricos, mitológicos ou alegóricos do neoclassicismo e do romantismo que dominavam totalmente as técnicas escultóricas.
Por fim, e esta talvez tenha sido a mais importante contribuição de Rodin, ele introduziu pela primeira vez na escultura a percepção da luz nas obras – ideia extraída também das descobertas impressionistas -, passando a modelar suas esculturas em função da luz a qual ela seria exposta. Foi uma inovação extraordinária, pois pela primeira vez, um escultor se preocupava – e esta preocupação se refletia em uma técnica - não com o aspecto geral da obra em si mesma, mas com ela em relação direta com o  tipo de luz do ambiente em que ela estaria exposta. 

Exemplo das chamadas"obras inacabadas"

"O Pensador" Obra mais famosa de Rodin

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